segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os cantos na Celebração Eucarística

O canto é parte integrante na Liturgia. Pelo canto louvamos, agradecemos, cremos, pedimos perdão, oferecemos. Pelo canto assumimos o compromisso com a comunidade. Acima de tudo é o Espírito de Cristo que age em nós e sua força nos faz passar da morte a vida, nos faz exultar e cantar.

Entrada – Acolhida
Tem como finalidade abrir a celebração, manifestar a alegria do encontro com Cristo e com os irmãos da comunidade na insondável riqueza do Ministério de Cristo; situa no tempo litúrgico e no sentido da festa do dia. Acompanha a procissão de entrada.

Rito Penitencial
Senhor, tende piedade de nós. É o canto dos fiéis que clamam ao Senhor implorando sua misericórdia. Deus é bom e misericordioso e vota seu olhar ao povo, que se alegra de ser perdoado porque o senhor é bom.

Glória
É o canto de louvor maior. A Igreja reunida pelo Espírito Santo entoa louvores ao Pai e dirige súplicas ao Filho, o Cordeiro de Deus. Canta-se nos domingos, festas, solenidades e celebrações especiais. Omite-se no Advento e Quaresma.

Salmos responsoriais e aclamação
São parte integrante da Liturgia da Palavra. O povo expressa por meio canto, sua atitude de acolhida e meditação; de escuta à Palavra de Deus e de resposta ao Deus que se revela. Geralmente, são trechos de salmos em conformidade com a respectiva leitura. Pode-se cantar o refrão e ler pausadamente o texto.

Aleluia
É uma aclamação ao Cristo, Palavra viva no Evangelho. Canta-se em pé em sinal de disponibilidade para o seguimento da mensagem de vida. Acompanha a procissão do livro do Evangelho. Um belo canto de peregrinos. Omite-se durante a Quaresma.

Hosana
Ao dizer Hosana em nossa liturgia, aclamemos a Jesus como nosso Rei, o Messias. No domingo de Ramos aclamamos: “Hosana ao Filho de Davi”.

Creio – Profissão de Fé
Os fiéis dão seu consentimento e resposta à Palavra de Deus proclamada e refletida através da Homilia. Expressa a unidade da Igreja na mesma fé. Pode-se adaptar versões para o canto do Creio dentro das normas (M.S. 55).

Preparação das ofertas
Acompanha a procissão das oferendas, prolongando-se até que estas estejam sobre o altar. Parte integrante da Liturgia, a oferta, tem um sentido evangélico de ação de graças pelos dons: de generosidade na partilha, de fé confiante na providência, de fraternidade e atenção às necessidades dos irmãos. O canto ajuda à comunidade a vivenciar estas dimensões.
Santo
É o grande canto de aclamação na missa, canto solene. Faz parte da Prece Eucarística. Quanto possível seja solenemente cantado. Também é importante que se dê destaque, pelo canto, às aclamações após a consagração.

Pai Nosso
Acompanha o Rito da Comunhão. Expressa a preparação para a comunhão do Corpo e sangue de Cristo. É a oração dos filhos de Deus e por isso expressa vivamente o compromisso de fraternidade.

Cordeiro de Deus
O gesto ritual da fração do Pão é acompanhado pelo canto ou recitação do Cordeiro de Deus. O pão e o Vinho consagrados são Cristo, o Cordeiro de Deus.

Comunhão
O comer e beber do sacramento, alimento espiritual dos cristãos, manifesta a disposição de partilhar com os irmãos o alimento que recebemos do Pai. A partilha de fé e dos bens. O canto manifesta esta realidade, como também a unidade dos que comungam a alegria dos corações e a fraternidade.

Ação de graças
A Liturgia Eucarística é a mais forte oração comunitária de ação de graças. Por ela nos unimos a Cristo na entrega total ao Pai, em louvor. O domingo é o dia da celebração de ação de graças, a Eucaristia. Podemos manifestar após comunhão, nossa ação de graças dentro da grande oração de ação de graças que é a Missa.

Benção
Diante da bondade, da beleza, da realidade criada, da salvação recebida, o cristão bendiz, glorifica exalta o Senhor do Universo. A benção chama e proclama as maravilhas do Senhor. É um momento comprometedor para a vivência durante a semana. “Os fiéis devem concluir a assembléia com algo bem concreto a realizar-se no dia-a-dia, sinal da unidade dos que se dispersam, mas permanecem unidos na construção do reino”.

Cantos marianos na celebração
No final da Missa, a comunidade canta à Maria. Com gestos e símbolos a comunidade expressa sua devoção à Mãe da Igreja. O silêncio faz parte da celebração eucarística porque se faz Palavra e fonte de Palavra quando é comunhão, sem ruído e nem vazio. O silêncio vai formando aquele chão receptivo em nosso coração, onde a chuva penetra e vai fecundando, produzindo transformação.
Por Tiago José Theisen

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

DNJ 2009


O Dia Nacional da Juventude é uma atividade perma-nente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que é realizada nas dioceses de todo o país. Com total apoio dos pastores de nossa Igreja, o DNJ quer celebrar a vida dos (as) jovens de forma alegre, descon-traída e comprometida com a realidade social em que vivem, tendo como base a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo.
Lembrando a mensagem deixada pelo Papa Bento XVI, no Estádio do Pacaembu, em 10 de maio de 2007: “as ameaças à dignidade humana requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando”.
Em sintonia com a mensagem do Papa, o DNJ quer despertar um processo de formação de “discípulos-missionários” que possam ir ao encontro de todos os outros jovens ainda não atingidos pela mensagem cristã de esperança e paz
Por que celebrar o DNJ?
A cada ano, o DNJ propõe a discussão sobre um tema relacionado à vida da juventude. O tema deste ano “Contra o extermínio da juventude, na luta pela vida!”, com o lema: “Juventude em Marcha contra a Violência”, dá sequência às refexões iniciadas com a Campanha da Frat-ernidade, que abordou o tema “Segurança Pública”, e que nortearam as atividades permanentes do Setor Juventude da CNBB (Semana da Cidadania e do Estudante).
Diante de tantas situações de morte à nossa volta, onde a vida da juventude é cada vez mais desvalorizada, o DNJ nos desafa e motiva a sermos agentes da construção da “Cultura de Paz”.
Local: Paróquia N. Sª Auxiliadora (Laranjal) seguindo em proscição para a Paróquia N. Sª da Conceição (Pachecos)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Louvor em Mª Paula - 11.10.09

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra Padroeira tem como significado: defensor, protetor, patrono. No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, reconhecida como a padroeira de nosso país.
Defensora dos pobres, protetora dos que sofrem, patrona dos oprimidos. Títulos como esses expressam a fé do povo na Senhora que traz uma mensagem de libertação e de esperança. Aos pés de Nossa Senhora Aparecida são colocados pedidos, rezam-se orações, acendem-se velas, mostram-se olhares. Sim, o olhar do povo que muitas vezes não sabe expressar o que quer realmente dizer à Mãe Amorosa, mas sabe mostrar-se inteiro: é o coração do homem no coração daquela mulher que soube acolher o Homem.

Nossa Senhora Aparecida nada mais é que uma das muitas faces que Nossa Senhora mostra à humanidade. Seu aspecto, retratado em sua imagem, é único, diferente de muitas outras e quer nos mostrar o próprio retrato de nosso povo: povo mestiço, negro, os traços toscos, simples. Tudo isso envolvido por um manto azul: o céu, a esperança do paraíso, do Reino.
Nossa Senhora Aparecida assim se chama porque apareceu das águas do rio Paraíba do Sul. Retirada do rio pelas mãos de pescadores, logo se transformou na esperança daquela gente simples e sofrida. Hoje, o Brasil lhe tem devoção e lhe consagra os destinos de nossa pátria. Destino resumido em pequenos pedidos: dias melhores, empregos, saúde, família, paz.
Na festa da Padroeira do Brasil, a BANDA FIDDE se juntou ao coro que louva Maria. Há cinco anos atrás, exatamente nesta festa, eram convidados pela 1ª vez a tocarem neste evento . Inegavelmente, Nossa Senhora Aparecida vem sendo defensora, protetora e patrona de todo o trabalho que empreendemos neste tempo.

Nosso agradecimento a todas as pessoas que compareceram neste dia de louvor e alegria em comemoração a nossa Virgem Mãe Aparecida.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A música católica na evangelização


A música católica é uma ponta de lança na evangelização. E por ser ponta fina, penetrante, abre brecha e não há nada que a ela resista. Com a música vem o poder de Deus e essa ponta de lança penetra os corações mais endurecidos. Não são apenas emoções que a música produz, mas é o poder de Deus, a presença do Espírito Santo e dos anjos através da música.


Na música de Deus estão os anjos, que vão nessa ponta aguda de lança. Eles penetram os corações. Não é a beleza do encadeamento dos acordes, é o poder de Deus, são os próprios anjos que vão abrindo o coração daqueles que a escutam.


Depois que a ponta da lança entrou, o resto entra. Até mesmo a lança inteira, como aconteceu no coração de Jesus. A ponta da lança entrou e inteira se cravou: abriu uma brecha no coração de Jesus. E essa brecha estará aberta eternamente. Por isso, a música não pode ser levada de qualquer jeito.


A música prepara o ambiente para a ação do Espírito Santo, para povoar o lugar onde a música de Deus é cantada com a presença dos anjos.Quando se canta a música de Deus, os anjos vem, cantam, louvam!


Enquanto houver adoração e louvor de homens, vão acontecer louvor e adoração de anjos. Haverá um espírito de louvor e de adoração. Haverá poder de Deus sobre aquelas pessoas e elas serão tocadas. O poder de Deus se manifesta. “Entoai juntos salmos, hinos e cânticos inspirados; cantai e celebrai o Senhor de todo o vosso coração”. (Ef 5,19)


O Senhor sabe muito bem o efeito que a música tem sobre nós. Muitas vezes, no Antigo e Novo Testamento, a ordem de Deus é: “Cantai ao Senhor um canto novo”. (Sl 96,1)


Existe uma “Canção Nova”, uma música nova, que é do homem novo, da nova criatura, do mundo novo. É a música de Deus que faz novas todas as coisas. Existe igualmente uma “canção velha”, a música do homem velho, da velha criatura. Se a “Canção Nova” faz um grande bem, se constrói em nós o homem novo, a música velha é sempre um estrago, é um elemento destruidor do homem novo.


Na vida do homem novo só há lugar para “canção nova”. A música velha, mundana, alienante, sensual e provocadora só pode ser desterrada. Para não guardar material explosivo, será necessário selecionar os CDs, DVDs de música desse tipo.


Por causa de nossa vida cristã precisamos ter a mente e os pensamentos de Cristo. É impossível implantar a mente e os sentimentos de Cristo no terreno cheio de lama de uma música mundana.
Fomos feitos para cantar a glória de Deus. Precisamos ensaiar desde agora. Há pouco tempo de ensaio. Logo, logo, o Maestro virá e não tardará!


Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas AbibFundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 6 de outubro de 2009

BRASIL IMPULSIONA A REDE INFORMÁTICA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA (RIIAL)

Nomeado um novo responsável, Pe. Leandro de Azevedo Freire

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo Geraldo Lyrio Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos do Brasil (CNBB), nomeou ao padre Leandro de Azevedo Freire, da Arquidiocese de Niterói (Rio de Janeiro) como responsável da Rede Informática da Igreja na América Latina (RIIAL) no Brasil.

A nomeação foi aceita “de muito bom grado” pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e o Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM).

A CNBB teve sempre uma particular sensibilidade para com a comunicação, expressada em inumeráveis e diversas iniciativas, tais como os já clássicos Prêmios de comunicação Margarida de Prata, Microfone de Prata, Dom Helder Câmara de Imprensa e Clara de Assis para a Televisão, assim como a Campanha da Fraternidade que impulsiona anualmente com grande arte comunicativa.

“Ao retomar o impulso à RIIAL, a Igreja que peregrina no Brasil se beneficia de muitas conquistas e serviços em andamento, uma vez que oferece toda a riqueza de sua experiência ao projeto continental para eliminar a brecha digital, animar o trabalho em rede e a harmonização de iniciativas, assim como o uso das novas tecnologias na comunicação e na pastoral da Igreja”, explicaram os promotores desta rede.

Dom Oraní Tempesta OCist, arcebispo do Rio de Janeiro, é presidente da Comissão de Educação Cultura e Comunicação da CNBB, e junto com a Assessora do Departamento, a irmã Elide Fogolari fsp, seguiram desde há vários anos com grande interesse o desenvolvimento da RIIAL.
Este processo culmina com a nomeação do padre Freire, que reforça a presença brasileira neste projeto.

Pe. Leandro Freire é Assessor de Comunicação Social de sua diocese e coordenador de Pastoral da Comunicação na Região eclesial brasileira Leste I. Estudou Teologia Moral no Ateneu Regina Apostolorum de Roma, e é professor de Teologia Moral na Escola Diaconal Arquidiocesana.

A RIIAL é um projeto promovido pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e pelo CELAM, iniciado em 1987, por impulso de Dom Enrique Planas, para impulsionar a informatização e a cultura de uso das novas tecnologias a nível latino-americano, no contexto da Igreja Católica, com especial insistência na incorporação das comunidades pobres e sem infra-estrutura à cultura digital para favorecer a inclusão e a participação de todas as comunidades na vida eclesial e social.

Mais informação em www.riial.org
Fonte: Zenit http://www.zenit.org/article-22730?l=portuguese

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os cantos na Celebração Eucarística

O canto é parte integrante na Liturgia. Pelo canto louvamos, agradecemos, cremos, pedimos perdão, oferecemos. Pelo canto assumimos o compromisso com a comunidade. Acima de tudo é o Espírito de Cristo que age em nós e sua força nos faz passar da morte a vida, nos faz exultar e cantar.

Entrada – Acolhida
Tem como finalidade abrir a celebração, manifestar a alegria do encontro com Cristo e com os irmãos da comunidade na insondável riqueza do Ministério de Cristo; situa no tempo litúrgico e no sentido da festa do dia. Acompanha a procissão de entrada.

Rito Penitencial
Senhor, tende piedade de nós. É o canto dos fiéis que clamam ao Senhor implorando sua misericórdia. Deus é bom e misericordioso e vota seu olhar ao povo, que se alegra de ser perdoado porque o senhor é bom.

Glória
É o canto de louvor maior. A Igreja reunida pelo Espírito Santo entoa louvores ao Pai e dirige súplicas ao Filho, o Cordeiro de Deus. Canta-se nos domingos, festas, solenidades e celebrações especiais. Omite-se no Advento e Quaresma.

Salmos responsoriais e aclamação
São parte integrante da Liturgia da Palavra. O povo expressa por meio canto, sua atitude de acolhida e meditação; de escuta à Palavra de Deus e de resposta ao Deus que se revela. Geralmente, são trechos de salmos em conformidade com a respectiva leitura. Pode-se cantar o refrão e ler pausadamente o texto.

Aleluia
É uma aclamação ao Cristo, Palavra viva no Evangelho. Canta-se em pé em sinal de disponibilidade para o seguimento da mensagem de vida. Acompanha a procissão do livro do Evangelho. Um belo canto de peregrinos. Omite-se durante a Quaresma.

Hosana
Ao dizer Hosana em nossa liturgia, aclamemos a Jesus como nosso Rei, o Messias. No domingo de Ramos aclamamos: “Hosana ao Filho de Davi”.

Creio – Profissão de Fé
Os fiéis dão seu consentimento e resposta à Palavra de Deus proclamada e refletida através da Homilia. Expressa a unidade da Igreja na mesma fé. Pode-se adaptar versões para o canto do Creio dentro das normas (M.S. 55).

Preparação das ofertas
Acompanha a procissão das oferendas, prolongando-se até que estas estejam sobre o altar. Parte integrante da Liturgia, a oferta, tem um sentido evangélico de ação de graças pelos dons: de generosidade na partilha, de fé confiante na providência, de fraternidade e atenção às necessidades dos irmãos. O canto ajuda à comunidade a vivenciar estas dimensões.
Santo
É o grande canto de aclamação na missa, canto solene. Faz parte da Prece Eucarística. Quanto possível seja solenemente cantado. Também é importante que se dê destaque, pelo canto, às aclamações após a consagração.

Pai Nosso
Acompanha o Rito da Comunhão. Expressa a preparação para a comunhão do Corpo e sangue de Cristo. É a oração dos filhos de Deus e por isso expressa vivamente o compromisso de fraternidade.

Cordeiro de Deus
O gesto ritual da fração do Pão é acompanhado pelo canto ou recitação do Cordeiro de Deus. O pão e o Vinho consagrados são Cristo, o Cordeiro de Deus.

Comunhão
O comer e beber do sacramento, alimento espiritual dos cristãos, manifesta a disposição de partilhar com os irmãos o alimento que recebemos do Pai. A partilha de fé e dos bens. O canto manifesta esta realidade, como também a unidade dos que comungam a alegria dos corações e a fraternidade.

Ação de graças
A Liturgia Eucarística é a mais forte oração comunitária de ação de graças. Por ela nos unimos a Cristo na entrega total ao Pai, em louvor. O domingo é o dia da celebração de ação de graças, a Eucaristia. Podemos manifestar após comunhão, nossa ação de graças dentro da grande oração de ação de graças que é a Missa.

Benção
Diante da bondade, da beleza, da realidade criada, da salvação recebida, o cristão bendiz, glorifica exalta o Senhor do Universo. A benção chama e proclama as maravilhas do Senhor. É um momento comprometedor para a vivência durante a semana. “Os fiéis devem concluir a assembléia com algo bem concreto a realizar-se no dia-a-dia, sinal da unidade dos que se dispersam, mas permanecem unidos na construção do reino”.

Cantos marianos na celebração
No final da Missa, a comunidade canta à Maria. Com gestos e símbolos a comunidade expressa sua devoção à Mãe da Igreja. O silêncio faz parte da celebração eucarística porque se faz Palavra e fonte de Palavra quando é comunhão, sem ruído e nem vazio. O silêncio vai formando aquele chão receptivo em nosso coração, onde a chuva penetra e vai fecundando, produzindo transformação.
Por Tiago José Theisen

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

DNJ 2009


O Dia Nacional da Juventude é uma atividade perma-nente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que é realizada nas dioceses de todo o país. Com total apoio dos pastores de nossa Igreja, o DNJ quer celebrar a vida dos (as) jovens de forma alegre, descon-traída e comprometida com a realidade social em que vivem, tendo como base a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo.
Lembrando a mensagem deixada pelo Papa Bento XVI, no Estádio do Pacaembu, em 10 de maio de 2007: “as ameaças à dignidade humana requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando”.
Em sintonia com a mensagem do Papa, o DNJ quer despertar um processo de formação de “discípulos-missionários” que possam ir ao encontro de todos os outros jovens ainda não atingidos pela mensagem cristã de esperança e paz
Por que celebrar o DNJ?
A cada ano, o DNJ propõe a discussão sobre um tema relacionado à vida da juventude. O tema deste ano “Contra o extermínio da juventude, na luta pela vida!”, com o lema: “Juventude em Marcha contra a Violência”, dá sequência às refexões iniciadas com a Campanha da Frat-ernidade, que abordou o tema “Segurança Pública”, e que nortearam as atividades permanentes do Setor Juventude da CNBB (Semana da Cidadania e do Estudante).
Diante de tantas situações de morte à nossa volta, onde a vida da juventude é cada vez mais desvalorizada, o DNJ nos desafa e motiva a sermos agentes da construção da “Cultura de Paz”.
Local: Paróquia N. Sª Auxiliadora (Laranjal) seguindo em proscição para a Paróquia N. Sª da Conceição (Pachecos)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Louvor em Mª Paula - 11.10.09

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra Padroeira tem como significado: defensor, protetor, patrono. No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, reconhecida como a padroeira de nosso país.
Defensora dos pobres, protetora dos que sofrem, patrona dos oprimidos. Títulos como esses expressam a fé do povo na Senhora que traz uma mensagem de libertação e de esperança. Aos pés de Nossa Senhora Aparecida são colocados pedidos, rezam-se orações, acendem-se velas, mostram-se olhares. Sim, o olhar do povo que muitas vezes não sabe expressar o que quer realmente dizer à Mãe Amorosa, mas sabe mostrar-se inteiro: é o coração do homem no coração daquela mulher que soube acolher o Homem.

Nossa Senhora Aparecida nada mais é que uma das muitas faces que Nossa Senhora mostra à humanidade. Seu aspecto, retratado em sua imagem, é único, diferente de muitas outras e quer nos mostrar o próprio retrato de nosso povo: povo mestiço, negro, os traços toscos, simples. Tudo isso envolvido por um manto azul: o céu, a esperança do paraíso, do Reino.
Nossa Senhora Aparecida assim se chama porque apareceu das águas do rio Paraíba do Sul. Retirada do rio pelas mãos de pescadores, logo se transformou na esperança daquela gente simples e sofrida. Hoje, o Brasil lhe tem devoção e lhe consagra os destinos de nossa pátria. Destino resumido em pequenos pedidos: dias melhores, empregos, saúde, família, paz.
Na festa da Padroeira do Brasil, a BANDA FIDDE se juntou ao coro que louva Maria. Há cinco anos atrás, exatamente nesta festa, eram convidados pela 1ª vez a tocarem neste evento . Inegavelmente, Nossa Senhora Aparecida vem sendo defensora, protetora e patrona de todo o trabalho que empreendemos neste tempo.

Nosso agradecimento a todas as pessoas que compareceram neste dia de louvor e alegria em comemoração a nossa Virgem Mãe Aparecida.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A música católica na evangelização


A música católica é uma ponta de lança na evangelização. E por ser ponta fina, penetrante, abre brecha e não há nada que a ela resista. Com a música vem o poder de Deus e essa ponta de lança penetra os corações mais endurecidos. Não são apenas emoções que a música produz, mas é o poder de Deus, a presença do Espírito Santo e dos anjos através da música.


Na música de Deus estão os anjos, que vão nessa ponta aguda de lança. Eles penetram os corações. Não é a beleza do encadeamento dos acordes, é o poder de Deus, são os próprios anjos que vão abrindo o coração daqueles que a escutam.


Depois que a ponta da lança entrou, o resto entra. Até mesmo a lança inteira, como aconteceu no coração de Jesus. A ponta da lança entrou e inteira se cravou: abriu uma brecha no coração de Jesus. E essa brecha estará aberta eternamente. Por isso, a música não pode ser levada de qualquer jeito.


A música prepara o ambiente para a ação do Espírito Santo, para povoar o lugar onde a música de Deus é cantada com a presença dos anjos.Quando se canta a música de Deus, os anjos vem, cantam, louvam!


Enquanto houver adoração e louvor de homens, vão acontecer louvor e adoração de anjos. Haverá um espírito de louvor e de adoração. Haverá poder de Deus sobre aquelas pessoas e elas serão tocadas. O poder de Deus se manifesta. “Entoai juntos salmos, hinos e cânticos inspirados; cantai e celebrai o Senhor de todo o vosso coração”. (Ef 5,19)


O Senhor sabe muito bem o efeito que a música tem sobre nós. Muitas vezes, no Antigo e Novo Testamento, a ordem de Deus é: “Cantai ao Senhor um canto novo”. (Sl 96,1)


Existe uma “Canção Nova”, uma música nova, que é do homem novo, da nova criatura, do mundo novo. É a música de Deus que faz novas todas as coisas. Existe igualmente uma “canção velha”, a música do homem velho, da velha criatura. Se a “Canção Nova” faz um grande bem, se constrói em nós o homem novo, a música velha é sempre um estrago, é um elemento destruidor do homem novo.


Na vida do homem novo só há lugar para “canção nova”. A música velha, mundana, alienante, sensual e provocadora só pode ser desterrada. Para não guardar material explosivo, será necessário selecionar os CDs, DVDs de música desse tipo.


Por causa de nossa vida cristã precisamos ter a mente e os pensamentos de Cristo. É impossível implantar a mente e os sentimentos de Cristo no terreno cheio de lama de uma música mundana.
Fomos feitos para cantar a glória de Deus. Precisamos ensaiar desde agora. Há pouco tempo de ensaio. Logo, logo, o Maestro virá e não tardará!


Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas AbibFundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 6 de outubro de 2009

BRASIL IMPULSIONA A REDE INFORMÁTICA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA (RIIAL)

Nomeado um novo responsável, Pe. Leandro de Azevedo Freire

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo Geraldo Lyrio Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos do Brasil (CNBB), nomeou ao padre Leandro de Azevedo Freire, da Arquidiocese de Niterói (Rio de Janeiro) como responsável da Rede Informática da Igreja na América Latina (RIIAL) no Brasil.

A nomeação foi aceita “de muito bom grado” pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e o Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM).

A CNBB teve sempre uma particular sensibilidade para com a comunicação, expressada em inumeráveis e diversas iniciativas, tais como os já clássicos Prêmios de comunicação Margarida de Prata, Microfone de Prata, Dom Helder Câmara de Imprensa e Clara de Assis para a Televisão, assim como a Campanha da Fraternidade que impulsiona anualmente com grande arte comunicativa.

“Ao retomar o impulso à RIIAL, a Igreja que peregrina no Brasil se beneficia de muitas conquistas e serviços em andamento, uma vez que oferece toda a riqueza de sua experiência ao projeto continental para eliminar a brecha digital, animar o trabalho em rede e a harmonização de iniciativas, assim como o uso das novas tecnologias na comunicação e na pastoral da Igreja”, explicaram os promotores desta rede.

Dom Oraní Tempesta OCist, arcebispo do Rio de Janeiro, é presidente da Comissão de Educação Cultura e Comunicação da CNBB, e junto com a Assessora do Departamento, a irmã Elide Fogolari fsp, seguiram desde há vários anos com grande interesse o desenvolvimento da RIIAL.
Este processo culmina com a nomeação do padre Freire, que reforça a presença brasileira neste projeto.

Pe. Leandro Freire é Assessor de Comunicação Social de sua diocese e coordenador de Pastoral da Comunicação na Região eclesial brasileira Leste I. Estudou Teologia Moral no Ateneu Regina Apostolorum de Roma, e é professor de Teologia Moral na Escola Diaconal Arquidiocesana.

A RIIAL é um projeto promovido pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e pelo CELAM, iniciado em 1987, por impulso de Dom Enrique Planas, para impulsionar a informatização e a cultura de uso das novas tecnologias a nível latino-americano, no contexto da Igreja Católica, com especial insistência na incorporação das comunidades pobres e sem infra-estrutura à cultura digital para favorecer a inclusão e a participação de todas as comunidades na vida eclesial e social.

Mais informação em www.riial.org
Fonte: Zenit http://www.zenit.org/article-22730?l=portuguese